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O primeiro turno das eleições presidenciais francesas saiu como Macron esperava e como ele se preparou há muito tempo. Em 2017, Macron ganhou 66% dos votos contra Le Pen no segundo turno. Milhões de eleitores que votaram em Mélenchon ou Hamon naquele momento no primeiro turno, se mobilizaram para “bloquear a extrema direita” no segundo turno. Há cinco anos, o Chefe de Estado busca a repetição desse cenário.

O mundo está em um período de profunda crise. O capitalismo e seus apologistas mostraram-se incapazes de explicar ou resolver os problemas enfrentados pela classe trabalhadora em todos os lugares. Somente as ideias do marxismo oferecem uma explicação e uma saída. É por esta razão que temos o orgulho de anunciar o lançamento da Universidade Marxista Internacional 2022, um evento online de quatro dias organizado pela Corrente Marxista Internacional (CMI), dedicado a discutir as ideias centrais da teoria marxista e como podemos usá-las para mudar o mundo.

O recente acordo entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Argentina, aprovado em meio a protestos em massa, evita por meio do adiamento o que de outra forma seria um calote iminente de seu empréstimo de 2018. As condicionalidades do acordo significarão um programa de austeridade severo e uma maior sujeição do país ao FMI por meio de inspeções trimestrais. Na realidade, é pouco provável que as duas partes alcancem seus declarados objetivos. A aprovação do acordo do FMI abriu brechas profundas dentro da coalizão governante Frente de Todos e está exercendo uma forte pressão em direção à unidade nacional no topo para evitar uma explosão social na base.

Na eleição presidencial francesa de abril de 2017, a seção francesa da Corrente Marxista Internacional (CMI), Révolution, apoiou criticamente a candidatura de Jean-Luc Mélenchon da França Insubmissa. Cinco anos depois, os marxistas franceses voltarão a apoiar a FI nas próximas eleições (que começam em 10 de abril), apesar de manterem suas críticas às limitações dela e de Mélenchon. Neste artigo escrito no início do ano, eles explicam sua posição.

O governo de Zelensky continua a usar cinicamente a invasão para justificar a repressão de oponentes políticos. Onze organizações tiveram suas atividades políticas criminalizadas no período do conflito armado. Embora algumas dessas organizações sejam farsescas e haja membros desses grupos que assumam atitudes favoráveis ​​à invasão russa, nenhuma evidência de colaboração foi apresentada.

Supõe-se que foi o filósofo francês Voltaire que escreveu a célebre frase: “Eu desaprovo o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo”. Se foi ele ou não quem realmente as pronunciou, essas palavras são frequentemente citadas para descrever o princípio da liberdade de expressão.

Em 9 de abril de 1952, aconteceu na Bolívia uma das revoluções de maior profundidade e com um maior conteúdo proletário de toda a história do continente americano. No espaço de algumas horas, os trabalhadores fabris, a população urbana e os mineiros armados derrotaram e humilharam o aparato do Estado burguês e destruíram fisicamente o exército da classe dominante que demoraria anos para voltar a se consolidar.

A recente campanha dos Combatentes da Liberdade Econômica (EFF, sigla em inglês) de “inspeções trabalhistas” em restaurantes em Gauteng é uma descida reacionária à política xenofóbica dos partidos de direita como ActionSA e a Patriotic Alliance. Esses grupos de direita são muito pequenos em escala nacional, mas sua mensagem foi amplificada por elementos oportunistas nos partidos maiores, como a DA (Aliança Democrática) e o ANC (Congresso Nacional Africano). Agora, escandalosamente, os EFF entraram na briga.

Publicamos aqui um documento escrito em 2016 pela liderança da CMI como parte de uma discussão sobre o papel do imperialismo hoje e o caráter da China e da Rússia. Achamos que pode servir para esclarecer questões que foram levantadas em relação à invasão russa da Ucrânia.

Alan Woods (editor de marxist.com) fornece uma atualização sobre a situação na Ucrânia. Desde a invasão da Rússia, uma enxurrada de propaganda foi lançada pela mídia ocidental, contribuindo para uma atmosfera de total histeria, com os jornais agora gritando sobre a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial. Enquanto isso, os líderes imperialistas continuam a exibir uma hipocrisia repugnante em sua condenação à “violação da soberania nacional da Ucrânia” por Putin, nunca tendo evitado a guerra em busca de seus próprios interesses no passado. Os marxistas devem rejeitar a mensagem cínica de “patriotismo” e “unidade nacional", enquanto continuamos a nos opor às nossas próprias classes

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Então, começou. As forças russas desencadearam um ataque maciço na Ucrânia. Nas primeiras horas da manhã, em um curto discurso televisionado, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma “operação militar especial” ao amanhecer. Minutos após a transmissão, por volta das 5h, horário ucraniano, explosões foram ouvidas nas proximidades das principais cidades ucranianas, incluindo a capital Kiev.

A seguir, uma declaração dos camaradas russos da Corrente Marxista Internacional (CMI) denunciando a invasão da Ucrânia que começou nas primeiras horas de hoje. Contra a intervenção militar! Contra o chauvinismo! Nem guerra entre os povos, nem paz entre as classes!